Coleta é uma alternativa viável e sustentável para minimizar o impacto da produção maciça de lixo
Você já ouviu falar em coleta seletiva? Ela, nada mais é do que o recolhimento e direcionamento correto dos resíduos orgânicos e inorgânicos, secos ou úmidos, recicláveis e não recicláveis que são previamente segregados na fonte onde foi gerada, recolhidos e levados para seu devido reaproveitamento.
A coleta seletiva trata diretamente de uma alternativa viável e sustentável para minimizar o impacto da produção maciça de lixo que é jogado diariamente na natureza, uma vez que a maioria desses materiais leva anos e anos para se decompor – muitas vezes, esse lixo é acumulado de geração para geração causando impactos negativos no meio ambiente. Confira abaixo o tempo de degradação de alguns materiais:
Metal | Mais de 100 anos |
Alumínio | Mais de 200 anos |
Plástico | Mais de 400 anos |
Vidro | Mais de 1000 anos |
Atualmente, a preocupação com a sustentabilidade não deve ser mais encarada como um diferencial em uma organização e, sim, uma ação essencial para garantir a manutenção de empresas do setor no mercado. Pensando nisso, estão surgindo diversas ações e soluções que tem como objetivo minimizar os impactos causados ao meio ambiente e podem ser incorporadas pelas construtoras, tanto em obras comerciais quanto residenciais.
Reciclar é a melhor solução para ressignificar o lixo produzido, reduzindo a destinação incorreta para aterros clandestinos bem como a sobrecarga dos depósitos. O reaproveitamento do lixo envolve diretamente o princípio dos “3 Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar. São eles:
Reduzir a produção de resíduos através de novos hábitos de consumo mais consciente.
Reutilizar tudo o que for possível, desde potes usados e caixas até outros objetos de uso do dia a dia.
Reciclar o lixo descartado após o consumo, possibilitando com que ele seja transformado em matéria prima industrial para novos produtos.
Coleta seletiva promove a sustentabilidade de ponta a ponta
Segundo Cleberson Ferraz, CEO e Fundador da Mundial Consultoria em Sustentabilidade e Inovação, durante a obra é a construtora que tem toda a responsabilidade, agora depois do projeto entregue, já é a administradora que cuida dessa parte de coleta seletiva nos condomínios. Além disso, também é muito importante o manejo do lixo doméstico, fazendo a separação do que é reciclável e do que é orgânico. Isso deve estar na agenda das empresas, afinal, por trás de toda e qualquer empresa, marca ou negócio, existem pessoas. “Separar o que é reciclável do que é orgânico já é um bom direcionamento, pois para fazer a reciclagem, os resíduos precisam estar separados visando a reciclagem e até mesmo a transformação desses resíduos em novos produtos”, aponta.
“Agora, existem algumas construtoras que já contemplam em projeto a localização das lixeiras com a segregação do lixo para a sua destinação posterior”, destaca. Esse é um ponto muito importante e acaba sendo um diferencial para deixar esse local reservado para as lixeiras e deixar pronto para serem encaminhadas adequadamente. Atualmente, existem projetos de alto padrão de algumas construtoras que possuem certificação AQUA e já levam essa preocupação de implementar a sustentabilidade de ponta a ponta, uma vez que é uma exigência para receber o selo. “Um grande problema é que a maioria das construtoras não veem valor com relação a essa gestão de resíduos dos prédios residenciais até por conta dos custos que são altos e das modificações que precisam ser feitas no projeto”, complementa.
A coleta seletiva segue a Resolução do CONAMA nº 275 de 25 de abril de 2001, onde foi estabelecido um código de cores para cada um dos diferentes tipos de resíduos: azul, vermelho, verde, amarelo, marrom, roxo, laranja, preto, branco e cinza. Confira abaixo a lista de cores dos coletores do lixo e também os tipos de cada resíduo correspondente:
Azul – papelão e papel
Vermelho – plástico
Verde – vidro
Amarelo – metal
Marrom – resíduos orgânicos
Roxo – resíduos que sejam radioativos
Laranja – resíduos que sejam perigosos
Preto – tudo o que for madeira e seus resíduos correspondentes.
Branco – resíduos provenientes de serviços de saúde e ambientes ambulatoriais
Cinza – trata de todo o tipo de resíduo não reciclável que foi misturado ou já está contaminado e que não é passível de separação.
Ainda segundo o especialista em sustentabilidade, outro ponto é que uma construtora tem muito a ganhar ao assumir a responsabilidade do cuidado com a destinação de resíduos bem como um treinamento para os condôminos com relação a toda essa parte de como deve ser feita a coleta seletiva que consequentemente promove a sustentabilidade do empreendimento e favorece ambos os lados, além de promover a geração de empregos. “É muito importante trazer a conscientização para todo o público com relação à importância da reciclagem e destinação correta dos resíduos”, finaliza.
Fonte: Viva o Condomínio
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